Profª Valdirene Alves
Disciplina: Administração Escolar
Texto: Politicas educacionais; considerações sobre o discurso genérico e abstração da realidade.
Resumo do livro.
O texto em estudo aponta para o descompasso entre as políticas educacionais e a realidade no "chão da escola". Os tópicos abaixo apresentam alguns elementos que ilustram algumas das ações oriundas de uma política educacional que tem como alicerce a lógica neoliberal.´
Escolha um dos itens abaixo e redija um comentário, pertinente com a discussão de Vitor Paro, contemplando até que ponto tais ações aumentam o fosso entre a política educacional em curso e as necessidades da escola pública brasileira. Lembre-se que os itens abaixo ilustram o teor de algumas políticas educacionais em curso, ao passo que a realidade da educação brasileira sinaliza necessitar de outros encaminhamentos.
Registre seu texto no campo de comentário.
1- Menos recursos, por dois motivos principais: a) diminuição da arrecadação (através de isenções, incentivos, sonegação...); b) não aplicação dos recursos e descumprimento de leis;
2- Prioridade no Ensino Fundamental, como responsabilidade dos Estados e Municípios (a Educação Infantil é delegada aos municípios);
3 - O rápido e barato é apresentado como critério de eficiência;
4 - Formação menos abrangente e mais profissionalizante;
5 – A maior marca da subordinação profissionalizante é a reforma do ensino médio e profissionalizante;
6- Privatização do ensino;
7- Municipalização e “escolarização” do ensino, com o Estado repassando adiante sua responsabilidade (os custos são repassados às prefeituras e às próprias escolas);
8- Aceleraração da aprovação para desocupar vagas, tendo o agravante da menor qualidade;
9- Aumento de matrículas, como jogo de marketing (são feitas apenas mais inscrições, pois não há estrutura efetiva para novas vagas);
10- A sociedade civil deve adotar os “órfãos” do Estado (por exemplo, o programa “Amigos da Escola”). Se as pessoas não tiverem acesso à escola a culpa é colocada na sociedade que “não se organizou”, isentando, assim, o governo de sua responsabilidade com a educação;
11- O Ensino Médio dividido entre educação regular e profissionalizante, com a tendência de priorizar este último: “mais ‘mão-de-obra’ e menos consciência crítica”;.
12- A autonomia é apenas administrativa. As avaliações, livros didáticos, currículos, programas, conteúdos, cursos de formação, critérios de “controle” e fiscalização, continuam dirigidos e centralizados. Mas, no que se refere à parte financeira (como infra-estrutura, merenda, transporte), passa a ser descentralizada;
13- Produtividade e eficiência empresarial (máximo resultado com o menor custo): não interessa o conhecimento crítico;
14- Nova linguagem, com a utilização de termos neoliberais na educação;
15 - Modismo da qualidade total (no estilo das empresas privadas) na escola pública, a partir de 1980;
16- Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) são ambíguos (possuem 2 visões contraditórias), pois se, por um lado, aparece uma preocupação com as questões sociais, com a presença dos temas transversais como proposta pedagógica e a participação de intelectuais progressistas, por outro, há todo um caráter de adequação ao sistema de qualidade total e a retirada do Estado. É importante recordar que os PCNs surgiram já no início do 1º. mandato de FHC, quando foi reunido um grupo de intelectuais da Espanha, Chile, Argentina, Bolívia e outros países que já tinham realizado suas reformas neoliberais, para iniciar esse processo no Brasil. A parte considerada progressista não funciona, já que a proposta não vem acompanhada de políticas que assegurem sua efetiva implantação, ficando na dependência das instâncias da sociedade civil e dos próprios professores.
17- Mudança do termo “igualdade social” para “eqüidade social”, ou seja, não há mais a preocupação com a igualdade como direito de todos, mas somente a “amenização” da desigualdade;
18 - Privatização das Universidades;
19 – Nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) determinando as competências da federação, transferindo responsabilidades aos Estados e Municípios;
20 - Parcerias com a sociedade civil (empresas privadas e organizações sociais).
Disciplina: Administração Escolar
Texto: Politicas educacionais; considerações sobre o discurso genérico e abstração da realidade.
Resumo do livro.
O texto em estudo aponta para o descompasso entre as políticas educacionais e a realidade no "chão da escola". Os tópicos abaixo apresentam alguns elementos que ilustram algumas das ações oriundas de uma política educacional que tem como alicerce a lógica neoliberal.´
Escolha um dos itens abaixo e redija um comentário, pertinente com a discussão de Vitor Paro, contemplando até que ponto tais ações aumentam o fosso entre a política educacional em curso e as necessidades da escola pública brasileira. Lembre-se que os itens abaixo ilustram o teor de algumas políticas educacionais em curso, ao passo que a realidade da educação brasileira sinaliza necessitar de outros encaminhamentos.
Registre seu texto no campo de comentário.
1- Menos recursos, por dois motivos principais: a) diminuição da arrecadação (através de isenções, incentivos, sonegação...); b) não aplicação dos recursos e descumprimento de leis;
2- Prioridade no Ensino Fundamental, como responsabilidade dos Estados e Municípios (a Educação Infantil é delegada aos municípios);
3 - O rápido e barato é apresentado como critério de eficiência;
4 - Formação menos abrangente e mais profissionalizante;
5 – A maior marca da subordinação profissionalizante é a reforma do ensino médio e profissionalizante;
6- Privatização do ensino;
7- Municipalização e “escolarização” do ensino, com o Estado repassando adiante sua responsabilidade (os custos são repassados às prefeituras e às próprias escolas);
8- Aceleraração da aprovação para desocupar vagas, tendo o agravante da menor qualidade;
9- Aumento de matrículas, como jogo de marketing (são feitas apenas mais inscrições, pois não há estrutura efetiva para novas vagas);
10- A sociedade civil deve adotar os “órfãos” do Estado (por exemplo, o programa “Amigos da Escola”). Se as pessoas não tiverem acesso à escola a culpa é colocada na sociedade que “não se organizou”, isentando, assim, o governo de sua responsabilidade com a educação;
11- O Ensino Médio dividido entre educação regular e profissionalizante, com a tendência de priorizar este último: “mais ‘mão-de-obra’ e menos consciência crítica”;.
12- A autonomia é apenas administrativa. As avaliações, livros didáticos, currículos, programas, conteúdos, cursos de formação, critérios de “controle” e fiscalização, continuam dirigidos e centralizados. Mas, no que se refere à parte financeira (como infra-estrutura, merenda, transporte), passa a ser descentralizada;
13- Produtividade e eficiência empresarial (máximo resultado com o menor custo): não interessa o conhecimento crítico;
14- Nova linguagem, com a utilização de termos neoliberais na educação;
15 - Modismo da qualidade total (no estilo das empresas privadas) na escola pública, a partir de 1980;
16- Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) são ambíguos (possuem 2 visões contraditórias), pois se, por um lado, aparece uma preocupação com as questões sociais, com a presença dos temas transversais como proposta pedagógica e a participação de intelectuais progressistas, por outro, há todo um caráter de adequação ao sistema de qualidade total e a retirada do Estado. É importante recordar que os PCNs surgiram já no início do 1º. mandato de FHC, quando foi reunido um grupo de intelectuais da Espanha, Chile, Argentina, Bolívia e outros países que já tinham realizado suas reformas neoliberais, para iniciar esse processo no Brasil. A parte considerada progressista não funciona, já que a proposta não vem acompanhada de políticas que assegurem sua efetiva implantação, ficando na dependência das instâncias da sociedade civil e dos próprios professores.
17- Mudança do termo “igualdade social” para “eqüidade social”, ou seja, não há mais a preocupação com a igualdade como direito de todos, mas somente a “amenização” da desigualdade;
18 - Privatização das Universidades;
19 – Nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) determinando as competências da federação, transferindo responsabilidades aos Estados e Municípios;
20 - Parcerias com a sociedade civil (empresas privadas e organizações sociais).
Bom dia professora!
ResponderExcluirA nossa atividade e para ser postada neste mesmo ambiente em que estou fazendo meu comentario????
Aguardo resposta para envia-la...
Yara Patricia.
14- Atualmente, a ideologia neoliberal está impregnada nas políticas públicas, tendo por base as leis do mercado enquanto matriz de riqueza, eficiência e justiça,visando a concorrência e a privatização. O neoliberalismo, reforçado pelo capitalismo e pela globalização, está voltado para a competitividade, o individualismo, a produtividade,o lucro, a competência e a habilidade. Além disso, esta ideologia prega a ausência do Estado na economia, mostrando que este é ineficiente e não sabe administrar o público,´por isso, deve fazer pouco por ele e incentivar o privado, deteriorizando assim, as políticas sociais. Como a escola é influenciada pelo mundo do trabalho, consequentemente a educação passa a ser moldada pelos parâmetros do mercado através das políticas públicas educacionais. Dessa forma, adotam-se os conceitos e nomeclaturas utilizadas nas empresas, por exemplo, e implantam na escola como uma forma de impor a ideologia através de uma linguagem agradável de se ler, porém , muito distante da realidade prática escolar. Assim palavras como "autonomia" escolar, gestão democrática, interdisciplinaridade, competência,flexibilidade entre outras, são comuns nas políticas educacionais e no planejamento escolar, sem mutias vezes haver uma análise crítica sobre as mesmas. Assim, a educação escolar é desafiada a formar profissionais que atendam as exigências do mercado, sendo mais escolarizado, participativo, polivalente, flexível e criativo, o que requer do professor uma atuação também polivalente, em que deve compreender o todo, dominar as novas tecnologias, "passar" o conteúdo a tempo e a hora (sem priorizar a aprendizagem, pois o conhecimento crítico não é prioridade do sistema). Porém, como afirma Paro (2001), há um descompasso entre o "chão da escola" e as políticas públicas educacionais, pois quando se depara com a realidade escolar percebe-se as trágicas consequências desta ideologia e do desenfreado capitalismo. O professor, por exemplo,leciona em uma sala superlotada,é mal remunerado, convive com a falta de recursos pedagógicos, com a precariedade do material escolar e com a pressão de ter que dar conta de todo o conteúdo. Tudo isso reflete na qualidade do ensino e na desvalorização da educação pública, reforçando assim, a idéia de que a educação privada é melhor, o que pressupõe que poucos terão acesso a uma educação de qualidade e conquistarão seu "lugar ao sol". Além disso, o currículo escolar é respaldado pela ideologia da classe dominante, o que reforça ainda mais as desigualdades e mantém a hierarquia das classes sociais. Neste sentido, quem possui dinheiro, pagará escolas que formarão profissionais competitivos, formadores de opinião e com o controle. Quem não possui, é o resto da massa, que aprenderão a ser na escola operários passivos, técnicos treinados e funcionários subjugados. Aquele que não se adapta ao sistema, lhe resta o menosprezo e a culpa. Outra situação incoerente que se depara no ambiente escolar, é que fala-se muito em autonomia e gestão democrática e participativa, através da descentralização e da livre utilização dos recursos. Porém, estes recurso não são disponibilizados de forma que atenda a todas as necessidades da escola, considerando também que esta responsabilidade está sendo jogada para a comunidade. Além disso, a comunidade escolar nem sempre tem consciência do quê faz e para quê faz, pois essa participação na gestão requer conhecimento de todos e uma visão crítica da realidade. Sem esta conscientização, é impossível praticar a participação e a democracia em sua essência. Todos estes fatores, mostram que a ideologia neoliberal no contexto educacional tem promiovido uma desvalorização dos direitos humanos, da igualdade entre os homens e principalmente, privando a maioria de uma educação mais humana, ativa, crítica e de qualidade.
ResponderExcluirAcadêmica: Geruza O. Melo de Moura
4. No que diz respeito ao aspecto da formação podemos ver que essa formação acelerada e voltada a profissionalização tem aumentado ainda mais o fosso entre as politicas públicas para a educação e o que a mesma em sua realidade necessita, haja vista que as políticas trazem em seu discurso que se deve priorizar a reflexão a criticidade do aluno o formando de maneira ampla e significativa de fato, porém no dia a dia da escola fica claro esse distanciamento, pois, é nítido que as escolas em sua maioria tem formado para o mercado de trabalho, priorizando assim os resultados dos alunos e não sua formação como cidadão de fato. Isso acontece pela forma de sociedade que estamos fazendo parte, a mesma sendo de uma concepção neoliberal tras consigo uma idéia de melhoria para a população ,porém, percebemos que se trata de uma ideologia, maqueada para que possamos ser conduzidos a fazer o que essa burguesia tem colocado a sociedade, e formando assim de forma a profissionalizar somente.
ResponderExcluirQuanto mais nossas politicas publicas estiverem distantes do dia a dia da escola ,mais dificil ficará de mudar essa situação ,pois, a mesma necessita de uma união, reflexão e ação de fato para ocorrer mudanças que venham verdadeiramente contemplar melhorias para a formação ampla dos cidadão de fato,ou seja, como o texto de Vitor Paro nos tras é necessário uma união de pesquisadores em Políticas Públicas e profissionais da escola com determinação,lutando por esse mesmo objetivo, assim deve-se romper com essas ações de Políticas Públicas que tem como alicerce a ideologia neoliberal.
esse comentário @@vanessa@@ disse, é meu:
ResponderExcluirVanessa Pedroso M. Leite Campos, 6º PLA
Comentário - maria Aparecida Alves Pereira
ResponderExcluirQuestão Quatro....
Seguindo a politíca educacional o estudo superior passou nessa ultima década por uma transformação educacional cujo objetivo esteve voltado em preparar os futuros formandos apenas para atender as exigências de um mercado de trabalho.
A educação não se preocupa de certa forma, em uma formação mais abrangente como a formação intelectual e o conhecimento cultural que proporciona aos educandos uma maior visão de mundo e a necessária qualidade em sua formação enquanto aluno universitário, isso também é o reflexo da formação dos próprios professores e educadores que também forma formados para atender as exigências do mercado educacional, que é o de ser um trabalho mais especializado ou não e que deve cumprir uma função específica nesse mercado.
08- A escola publica deve proporcionar ao aluno oportunidades que permitem a inclusao de todos na sociedade do conhecimento, portando deve ser critica e formadora,nao uma escola precaria,onde o aluno tem aprovacao sem a menor qualidade de aprendizagem. Por isso ha necessidade de se pensar na escola como um grande espaco, onde ensina o aluno a ser livre,contribuindo para que o mesmo desenvolva valores essenciais ao convivio humano, e nao propiciar ao aluno um certificado de conclusao sem que este tenha adquirido um historico cultural que possa exerce-la,acelerando assim seu processo de aprovacao,possibitando novas vagas para a inclusao de outros jogando na sociedade cidadoes despreparados.Devemos pensar muna escola publica democratica,e esta so se concretizara com a participacao de todos ,e atraves das politicas educacionais sera possivel alcancar o comprometimento com a operacionalizacao das acoes, alcancando assim os resultados desejados.Diante de tantos problemas que a escola publica enfrenta e dificil alcancar esse objetivo,pois as contribuicoes e preocupacoes sao poucas no que se refere aos profissionais educadores ,a escola em si e aos alunos,pois muitas das vezes temos profissionais desqualificados,desinteressados,com baixos salarios,condicoes de trabalhos improprios,falta de recursos referente a escola e ate mesmo alunos desinteressados.Por estas e outras razoes e que ha necessidade para uma possivel melhoria na escola publica e somente ocorrera com o empenho e a pratica dos que elaboram e estudam as politicas educacionais.
ResponderExcluirOlá professora!
ResponderExcluirO presente comentário vem argumentando o modo pelo qual vem ocorrendo conexões de ONGs e instituições privadas, o Instituto Ayrton Senna (IAS)e Alfabetização Solidária(ALFASOL) com seus programas de alfabetização vem obtendo um super faturamento em cima do trabalho realizado em escolas ,onde empresas privadas deixam de pagar seus impostos o que chamamos de sonegação fiscal para repassarem as verbas para as ONGs ,uma vez que foi citado que esses institutos não possuem fins lucrativo ,ou seja,o(MEC)não recebendo tributos não passa recursos financeiros para a educação.
Com o argumento de que o governo e o culpado pela crise parece que vem perdendo a autonomia ,até o currículo e a gestão estão sob influência de ONGs ,a política governamental é conveniente a tudo isso sendo ela a responsável pela educação junto ao Ministério da Educação.
Ao decorrer dos estudos percebi que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e o Tesouro Nacional financiam a(ALFASOL)com valores exorbitastes mais recursos vindos de empresas privadas .As ações dessas ONGs nem sempre apresentam eficácia e os investimentos em materiais para os alunos são mínimos de acordo com a pesquisa.
Diante desta situação dá-se a impressão de que o governo tenta fugir a responsabilidade que lhe cabe , passando autonomia para as ONGs e deixando a sociedade civil a mercê das tomadas de decisões destas instituições.
Erradicar o analfabetismo no Brasil é um desafio muito grande mas , não podemos esquecer a que se delega as obrigações de promover a educação a sociedade.
Olá professora e turma, estou escolhendo o intem e elaborando a resposta para postar no ambiente, pois não estava conseguindo acessar, por alguns motivos!
ResponderExcluirTenham um bom dia!!!
Olá professora e turma, estou escolhendo o intem e elaborando a resposta para postar no ambiente, pois não estava conseguindo acessar, por alguns motivos!
ResponderExcluirTenham um bom dia!!!
14-Os interesses de classes perpassam a sociedade civil e o Estado. Portanto a linguagem, com a utilização de termos neoliberais na educação é visto como um ataque. Esse termo pode entender como um afronta à educação, pois, nesse sentido a intervenção do Estado traz perdas para a sociedade. Ou seja, a intervenção do Neoliberalismo na educação reconhece a desigualdade derivando-se do modo capitalista. Vitor Paro nos chama a atenção para as Políticas educacionais e até onde vai essa realidade.
ResponderExcluirAna Paula Mesquita
6-Segundo Vitor Paro (2001), as ¨Políticas Educacionais¨, evidenciam um descaso com a realidade escolar, não se preocupando com a realização efetiva de uma educação, tais como: a gestão da educação, o financiamento, o currículo, a avaliação e a formação de professores, ainda mais responsabiliza o professor pelo fracasso escolar. Além desses aspectos que caracterizam as políticas de educação, também a questão do público e o privado, da quantidade e qualidade e do ensino fundamental e ensino superior, no qual a qualidade de ensino que diminui os índices de evasão e repetência, mas não consegue incluir todas as crianças e os jovens na vida escolar da educação básica, outro fato mostra o descompromisso do Estado ao descentralizar ações para a comunidade (voluntário), desobrigando-se de manter politicas públicas, especialmente as sociais, repassando encargos para outras instâncias administrativas institucionais, porém sem poder decisório. Observa-se que o privado vem enfraquecendo os serviços públicos e tem levado à privatização desenfreada de serviços educacionais, principalmente no ensino superior.
ResponderExcluirBoa noite!!!
18 - A crise do Ensino Superior já vêm sendo discutido há muito tempo, são problemas como a falta de verbas e de vagas.O governo alega pensar em uma "autonomia finaceira" das universisdades e as mesmas terem recursos próprios para se manterem.Além de nos fazer pensar em uma educação púbilca de qualidade e para todos,e nesse caso a universidade teria uma certa liberdade para cobrir seus gastos.Contudo o Estado deixa sua responsabilidade e as Universidades passam a depender do mercado que por sua vez só visa o lucro.
ResponderExcluir8- O Governo está preocupado apenas com dados estatísticos, ou seja, não se importa se o aluno está tendo uma formação de qualidade mas com a conclusão. Isso atinge as instituições, pois o que está acontecendo é exatamente o reflexo deste modelo, os professores muitas vezes não se preocupam com a aprendizagem e aprovam seus alunos e quando o educando não tem condiçoes de ser aprovado o próprio sistema o aprova e cada veaz mais os alunos saem da escola sem adquirir o conhecimento necessário.
ResponderExcluirOs problemas citados pela Aline com relação à crise do Ensino Superior, são apenas consequência de uma ideologia política de mercado e de poder. Penso que estas dificuldades estão relacionadas ao fato de que no Brasil,está estapa do ensino nunca fooi prioridade do Estado. Digo isso, pois a obrigatoriedade do ensino Fundamental e o investimento no mesmo é algo muito recente, e o principal objetivo desta política é erradicar o analfabetismo, sendo que este objetivo já foi superado em países desenvolvidos há muitos anos. Isso me leva a acreditar que para priorizar o ensino superior, ainda levará séculos, isto é, se ainda houver o público até lá. No contexto brasileiro, a educação escolar em todos os seus níveis ainda não é alvo de políticas sociais. Ainda há um pensamento muito mesquinho e partidarista sobre a uma educação superior de qualidade voltada para a formação de pessoas conscientes e incoformadas com a realidade social. A privatização das universidades mostra o desinteresse do Estado em investir nesta fase, pois o que importa é manter o mercado acima dos valores humanos e dos direitos sociais, conservando a disparidade entre a maioria que executa o trabalho passivamente e aminoria que tem a função de pensar e deter o poder. Para esta maioria, basta saber ler, votar e permanecer na posição de dominados como míseros consumistas, isto é, se tiverem um emprego para manter as necessidades básicas.
ResponderExcluirEunice alves da Cruz disse...
ResponderExcluir11-Temos o ensino médio, dividido especialmente em educação regular e profissionalizante. O Governo diz atender as necessidades do novo conceito de mercado e mão de obra, para o desenvolvimento Nacional.
As grandes multinacionais importam alguns técnicos, operadores e executivos não encontrados, para suas necessidade e de seus quadros industriais importam as máquinas que suprem a mão de obra Tupiniquim, expl. Rôbos industriais p/ linha de montagem computadorizados com software,idem importados, tudo a serem pagos com remessa de Lucros.
As médias e pequenas industrias Nacionais que não conseguem importar bem como grandes financiamentos, estas, que não tem conchave com o time dos Políticos, improvisam com profissionais pouco qualificados, e sem formação politica, que não lhes foi oferecida.
SEJA, TEMOS MAIS MÃO DE OBRA GENERICAMENTE QUALIFICADA,COM POUCO ESTUDO REGULAR E CONCIÊNCIA CRÍTICA POLÍTICA DESFIGURADA PELO SISTEMA, NEOLIBERAL, CAPITALISTA E UFANISTA de berço, em Carnaval, futebol,e má Educação, esta, delegada a 3ºplano e levada p/ acomadação pelos interesses escusos de grandes forças, Políticas,dos Partidos Políticos e do Sistema econômico nacional e internacional NeoLiberal, a frente EUA, 31 de maio de 2010 13:15.
11-Temos o ensino médio, dividido especialmente em educação regular e profissionalizante. O Governo diz atender as necessidades do novo conceito de mercado e mão de obra, para o desenvolvimento Nacional.
ResponderExcluirAs grandes multinacionais importam alguns técnicos, operadores e executivos não encontrados no mercado e para seus quadros industriais importam as máquinas que suprem a mão de obra Tupiniquim, expl. Robôs industriais p/ linha de montagem computadorizados com software, idem importados, tudo a serem pagos com remessa de Lucros.
As médias e pequenas Indústrias Nacionais que não conseguem importar bem como grandes financiamentos, estas, que não tem conchave com o time dos Políticos, improvisam com profissionais pouco qualificadas e sem formação política, que não lhes foi oferecidas.
SEJA, TEMOS MÃO DE OBRA GENERICAMENTE QUALIFICADA, COM POUCO ESTUDO REGULAR E CONCIÊNCIA CRÍTICA POLÍTICA DESFIGURADA PELO SISTEMA, NEOLIBERAL, CAPITALISTA E UFANISTA de berço, em Carnaval, futebol, e má Educação Regular, moral e política. Educações, delegada a 3º plano e levada para acomodação, pelos interesses escusos de grandes forças Políticas, dos Partidos Políticos e do Sistema econômico nacional e internacional Neo Liberal, à frente o EUA.
8) Paro (2001) afirma que a escola deve formar para além do trabalho, creio então que a escola deve proporcionar uma educação que permiti uma educação para todos que garanta uma formação critica do sujeito.
ResponderExcluirTer um diploma ou certificado de conclução do curso não é o bastante para esse tipo de formação que Paro afirma. No meu ponto de vista esse processo de aceleração para liberação de vagas deixa a desejar na qualidade do ensino disponibilizando cidadões despreparados.
Isso nos leva a ver que a escola pública necessita de uma grande transformação que depende de uma melhoria na elaboração das politicas educacionais.
Inicio o meu comentario com uma pergunta que me persegue o pensamento e através das leituras e do acesso ao conhecimento academico ainda não consegui uma resposta que me satisfaça ou mesmo que direcione o meu questionamento para outra area. A escola que temos é a escola que queremos ou ela é apenas uma maquina de reprodução em massa? Como as politicas publicas podem atuar para melhorar ou possibilitar ama mudança de paradigma na educação ou apenas continuará contribuindo para que se reprodução o conhecimento como ele vem ocorrendo? São questões que nos levam reflexão sobre o nosso papel e da atuação do governo e da propria sociedade. Vale a pena ressaltar que
ResponderExcluirmudanças são necessárias e que elas devem ocorrer tanto dentro quanto fora da escola. Para que ela cumpra o seu papel na formação do sujeito critico e preocupado não apenas com a formação para o mercado de trabalho para para a a vida e para viver em sociedade.
12-No texto de Paro vemos que existe um contraste entre autonomia existente,com a autonomia que muitos dizem existir.Isso,para esconder uma falha no cumprimento da obrigação do Estado que é de fornecer recursos a educação ou para esconder interesses obscuros de quem esta no poder,que repassam a educação somente parte dos recursos devidos.Logo o autor chama a atenção para que os educadores entendam e se conscientizem da diferença entre a autonomia que existe que é de assuntos pedagógicos como escolha de conteúdos ,livros , avaliações ,da real autonomia que Paro chama de disponibilidade de recursos, principalmente financeiros que vem sendo descentralizados e privatizados.
ResponderExcluirBeijos...
Patrícia Neiva
6) Privatização do ensino
ResponderExcluirA privatização do ensino ocorre quando empreendedores da iniciativa privada "adotam" escolas buscando contribuir financeiramente com as instituições publicas.
Paro aponta para o fato do sucesso adquirido nesta parceria público-privado, é necessário cautela, já que o investimento deveria ser feito a todas as escolas atrafvés do estado, e não dependendo de empresários que muitas vezes buscam visibilidade.
É necessário cautela nesse processo para que as escolas não sejam transformadas em marketing institucional e/ou pessoal.
É claro que melhorias na instituição pública, são bem aceitas, porém isso não pode ser transformado em poder para o empresário dentro da escola, de modo que este interfira num projeto pedagógico própio da escola.
Aluna Andreia Borges Vaz
Para Vitor Paro;
ResponderExcluirA partir de um conceito de educação enquanto constituição cultural de sujeitos livres, e entendendo a centralidade do trabalho enquanto mediação para a realização do homem histórico, o ensaio critica o paradigma do mercado aplicado à educação e à escola, analisa os efeitos da lógica neoliberal aplicada à gestão da escola básica e propõe que esta escola, para além de sua função tradicional de preparar para o trabalho alienado e para o ingresso na universidade, se disponha a preparar para o “viver bem” e para o efetivo exercício da cidadania.
Acredito que a escola deixa a desejar quando foca no mercado de trabalho. Uma vez que os educandos acabam ficando presos ao mundo capitalista, deixando de lado o ensino que lhe é oferecido. Desse modo a escola forma alunos despreparados tanto para a sociedade quanto para o mercado de trabalho. A escola é vista como preparadora para o trabalho, mas na realidade seu dever é formar os alunos para viverem em sociedade, conhecer seus direitos e deveres e se tornarem cidadãos.
14 – A reflexão sobre os impactos e as conseqüências da globalização e da política neoliberal na esfera da educação não é algo recente. Entretanto, parece que tais consequências e impactos foram gradativamente absorvidos de tal modo que passaram a ser vistos como algo “normal”. Esta suposta normalidade é justamente um dos fatores que influenciam o silêncio e o abandono do diálogo crítico sobre a realidade. O contexto atual, é marcado pela abertura política e principalmente econômica.
ResponderExcluirCrescem as corporações, as mega-fusões entre as indústrias nos mais variados setores em busca de “sobrevivência”. Progressivamente, os países estão perdendo a autonomia econômica e, junto com ela, sua autonomia política.
Essas transformações incidem tanto sobre a cultura como sobre a educação. Diante deste quadro não há como pensar a educação isolada do próprio contexto (macro) sócio-político e econômico. Esta questão já supõe duas faces da problemática na qual está envolvida a educação, aspectos que não se excluem, necessariamente, mas a colocam numa situação, no mínimo delicada: autonomia ou submissão em relação ao contexto? Em outras palavras, em que medida a educação é afetada por este contexto e em que medida ela possui autonomia perante as transformações e oscilações políticas e sociais? Identificar os desafios que esta realidade coloca para o trabalho educativo é uma tarefa que continua em aberto.
Na medida em que o mundo torna-se um grande mercado, as relações pautam-se pelos critérios do lucro e do consumo individualista. Como educar se, de acordo com essa lógica, a própria educação passa a ser uma mera mercadoria oferecida de modo semelhante a qualquer objeto de consumo, no mercado global?
Apesar de todos os esforços teórico-práticos, o ideal de uma educação crítica e emancipadora continua sendo o grande desafio. Não menos importante que isso, a escola ainda está desafiada a enfrentar outras forças que também (des) “educam” como a internet, a televisão, o rádio, os jornais e revistas.
Acadêmica: Gleiciene Teixeira
Questão 8)Paro (2001) preocupa-se com a formação dos educandos, com os problemas no âmbito escolar, levando em conta o voltar-se a concretude da escola pública e buscar nos problemas existentes desenvolver propostas de solução. A escola como lugar devidamente própio de sistematizar o processo educativo para o educando, precisa oferece-lo com qualidade e não negar aos mesmos o ensino, que lhe é direito como está escrito no ECA(Estatuto da Criança e do Adolescente).
ResponderExcluirEsse processo de aceleração da aprovação para desocupar vagas, é algo que não compensa fazer, agora pode até compensar para o Governo fazer, mas na frente isso acarretará em problemas gravissímos para o sujeito nquanto ser inacabado e na sociedade com a interação no mercado de trabalho e nas universidades.
É preciso uma reorganização nas políticas públicas educacionais que favoreçam os educandos na sua formação reflexiva e com criticidade. Não pensando só nas vagas que serão desocupdas,mas propor meios de tornar aumentar as vagas para a demanda da população que precisa de estudoas com qualidade, nós como futuros pedagogos que faremos parte deste time temos que agir de maneira honesta preocupada com a qualidade da educação pública e com o bem estar dos educandos e não deixar levar pelas ondas da corrupção nas política educacionais que visam apenas o interesse própio do Governo estátisticamente que só almeja crescer no ranking de um país que vem crescendo na educação e tem como lema: Brasil um país de todos.
A qualidade do ensino público é um grande desafio na atualidade por profissionais da educação e estudiosos, é preciso criar mecanismos, estrátegias, políticas públicas e formar profissionais que realmente querem fazer a diferença e ver a melhoria da nossa educação brasileira.
Será que existe realmente uma política pública para a educação?
ResponderExcluirAs forças neoliberais praticamente sufocam as políticas públicas educacionais, a lógica desse sistema é a não participação do estado na gerência da economia, e a base de tal sistema é idéia de liberdade no comércio. Isto é, enquanto mais tens, mais terá, se tu tens, és livre.
Dessa forma, podemos nos perguntar, até quando as esferas da sociedade estarão presas nessa cadeia de opressão?. A educação hoje no Brasil, faz um transcurso completamente neoliberal, valorizado privatizações das instituições de ensino, fomentando uma educação tecnicista esquecendo-se da formação principal do ser humano, uma formação crítica e para liberdade.
No decorrer da minha caminhada como acadêmica tenho visto vários autores que questionam sobre a qualidade do ensino, mas percebo que Paro questinoa muito sobre a qualidade que o Estado tem oferecido para o sistema educacional, e por isso eu gosto tanto de seus questionamentos, pois como ele eu fico revoltada com o descaso com que o Estado trata a educação e principalmente aqueles que precisam dela para melhores oportunidades e melhoria de vida.
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