Este texto é sistematizador dos comentários das acadêmicas do 6° período do curso de Pedagogia da Faculdade Araguaia, postados no blog: mundodeprofessores.blogspot.com , para o trabalho de Eixo Temático respaldado pelas contribuições de Vitor Paro em especial no texto “ Políticas Educacionais”.
Algumas acadêmicas ressaltam o neoliberalismo e o descompasso presentes nas políticas educacionais em contraponto com a realidade no “chão da escola pública”. Apontam que a ideologia do neoliberalismo faz acreditar na ausência do Estado, mostrando a ineficiência do mesmo. Duas acadêmicas discutem o fato do Estado não ser mais o principal responsável pela educação pública. Com a privatização das empresas “adotam” escolas na perspectiva de “contribuir” com as mesmas, e assim além da visibilidade ficam isentos do pagamento de alguns impostos. Nesse processo, ressaltamos que é necessário ter cautela, para que essa “ajuda” não se transforme em poder, de modo que os empreendedores possam interferir na gestão da instituição escolar e consequentemente na autonomia da mesma.
No que diz respeito ao ensino superior, as acadêmicas destacam que esse, nos últimos anos este não foi a prioridade do Estado, já que a preocupação é com a erradicação do analfabetismo e com ensino fundamental. E na preocupação objetiva de igualar os índices do Brasil com países desenvolvidos que já conseguiram superar esse obstáculo há muitos anos.
Quanto á função da escola é muito discutido entre as acadêmicas sobre o fato de proporcionar uma formação menos abrangente e mais profissionalizante, de modo que a escola não está satisfazendo enquanto instituição socail, já que se “preocupa” em formar apenas mão- de- obra para o mercado de trabalho, não se atentando para a formação integral do indivíduo.
“Na condição de intelectual comprometido com a transformação social, o analista e idealizador de políticas educacionais tem o dever e a responsabilidade de contribuir com elementos teóricos que integrados numa nova concepção de mundo, voltada para a transformação para a desejada “reforma intelectual e moral”.
Isso não pode acontecer sem a busca intencional da ligação e prática e sem que a atividade teórica desenvolvida na academia se acerque da concretude da escola” .
(PARO 2001, p.138)
Sabe-se que as políticas públicas não tem preocupação com a educação. Por isso não há investimentos, uma ideologia de buscar soluções que atendam as necessidades da mesma.É necessário uma política comprometida com os interesses sociais que façam a diferença de transformar a atual realidade educacional. Mediante aos argumentos apresentados por Vitor Paro fica esclarecido que a educação de qualidade se constitui com investimentos, participação coletiva em prol da formação de seres críticos e capazes de atuar em seu contexto social e refletir em suas próprias ações.
Acadêmicas: Andréia Borges Vaz
Carolina Marinho Feitosa de Mesquita
Nádia Alves
Sheylla Pires Lima
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